Ontem, entrei na nova confeitaria do bairro e me deparei com uma vitrine de macarons. Fui imediatamente transportada para a Rue de Turenne, em Paris, e para a época da faculdade, quando passei um semestre estudando na França. Aquelas guloseimas lindas e coloridas, crocantes e leves eram meu refúgio. Toda tarde após as aulas, eu ia até meu café favorito, sentava na área externa do estabelecimento e degustava dois macarons enquanto estudava.
Naquela época, os meses e os anos à minha frente pareciam ter possibilidades infinitas. Minha maior preocupação era como eu terminaria meu projeto de cultura francesa com nota máxima. Depois de mais de uma década, a visão desses macarons na confeitaria me lembrou da beleza da vida: os sabores, as cores e as eternas possibilidades.
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